Antídoto para mudar a saúde
A saúde pública não poderia estar pior, precisa urgentemente de um antídoto que corte de uma vez o efeito do veneno devastador deixado há tempos pela política da ineficácia.
É ilícita tanta droga de programas inviáveis e mal sucedidos, cada governo que chega tem uma nova visão e planos infalíveis para a pasta da saúde. Mas há pouca efetividade, a impressão que dá é que se trata de uma improvisação. O dinheiro existe o bastante para ser injetado nesses programas, mas não assiste à população.
Essas aplicações e os investimentos resultam em pessoas aguardando anos por cirurgias de emergência. Tentativas frustradas por consultas médicas, hospitais superlotados, vagas em UTI’s, somente, por ordem judicial e, até assim, tem que enfrentar a fila do mais grave. Ou seja, o produto final é doença ou morte. Há outra situação igualmente difícil na saúde pública, a luta para se conseguir medicamentos de custo financeiro elevado, o chamado, remédio de auto custo. Muitas vezes é por falta desses medicamentos que temos mais manchetes nos noticiários. São reclamações pela falta, demora ou imprecisão do reabastecimento desses medicamentos, os quais podem determinar a qualidade e o tempo de vida dos pacientes. Os tratamentos de saúde que a capital do país pode oferecer aos seus cidadãos são precários. E ainda há algumas terapêuticas que não são realizadas no Estado, é preciso buscar esse serviço aonde tiver, pois essa clientela necessita de mais recursos ainda. O Estado deve custear todo o deslocamento, garantindo ao paciente e seu acompanhante uma ajuda de custo para alimentação, hospedagem e passagens. Mas muitas vezes há atrasos nesse repasse ou contratos são suspensos com as agências de viagens, trazendo mais transtorno e angústia a essas pessoas, que não podem esperar tanto.
A conclusão que podemos chegar é que, Infelizmente, quem não tiver dinheiro neste país ou um bom e caro plano de saúde, pode colocar a barba de molho! Esperar algum passo em favor dos nossos direitos, especialmente para quem depende totalmente dos serviços públicos, certamente morre a míngua.
Estamos cansados e saturados disso! Mas fica o alerta. Se tivermos gestores interessados e comprometidos para mudar esse sistema, sabemos que é possível.
O antiinflamatório para aliviar os efeitos da má administração, chama-se competência. E o antibiótico para combater de vez a infecção causada pelos gestores da política da ineficiência, chama-se voto.
Samuel Barbosa
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